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Redundância de TI: o que é e qual a sua relevância no mundo corporativo?

Com o avanço das tecnologias e com as empresas cada vez mais dependentes delas e dos recursos de TI para manter suas operações, é importante ter noção do que eles representam e qual sua relevância para a continuidade do negócio.

Estruturas novas, graças às tecnologias de hardware, software e cloud computing permitem uma melhor redundância e, também, resiliência na área de TI. Questões extremamente importantes para um sistema integrado.

Mas, afinal, você sabe qual a importância da redundância de TI e como aplicá-la?

A importância da redundância em TI

A redundância de TI — ou redundância de dados — é a aplicação em um sistema para aumentar a proteção e a confiabilidade de uma infraestrutura de TI.

Deste modo, dados e componentes importantes são duplicados em um sistema alternativo, por backup, e ou são adotados hardwares e softwares com o intuito de otimizar o desempenho do sistema e prevenir de falhas.

A intenção da redundância em informática é que haja uma maior disponibilidade dos sistemas ativos de uma organização, tais como redes e dados. Pois, caso uma falha desabilite ou comprometa o sistema primário, esteja disponível um sistema secundário para assumir a responsabilidade.

Em alguns sistemas mais sensíveis, opta-se pela Redundância Modular Tripla. De forma geral, busca-se triplicar os elementos que viabilizam evitar a interrupção e a inoperabilidade da infraestrutura.

Recapitulando, o objetivo da redundância em dados numa infraestrutura de TI é manter zerado o tempo de inatividade do sistema. Em outras palavras, evitar a queda do sistema, mesmo que algum inconveniente aconteça, utilizando-se de diferentes meios para mantê-lo ativo.

Tipos de redundância de TI

Os tipos de redundância são divididos em quatro categorias, e cada uma delas possui uma rigidez na segurança. São elas:

  • Redundância N: “N” representa a demanda para a carga total de TI, e é a quantidade mínima para uma operação segura. Delineia as unidades de resfriamento ou UPSs (Uninterruptible Power Supply), mas também pode ser aplicado em outros aspectos do data center;
  • Redundância N+1: permite a operação de uma carga completa de TI, porém, além de agir como a Redundância N, possui um componente adicional. Ou seja, aqui existe maior segurança contra falhas ou interrupções;
  • Redundância 2N: é uma infraestrutura espelhada. Desta forma, em caso de falha no sistema primário, o 2N assume as necessidades operacionais de forma independente;
  • Redundância 2N+1: essa é definida como a forma mais alta de proteção/redundância de um data center. Aqui, o sistema permite um backup completo de seus dados e mantém um componente adicional para atender imprevistos e manutenção de rotina.

Como implementar a redundância de TI

Muitas são as formas como você pode fazer a implementação da redundância de TI no seu sistema. Seja por meio de atualização de equipamentos, software ou armazenamento em nuvem. Confira:

1. Duplicação de dados

Unidades de armazenamento fixos ou móveis, como HDs, servidores locais e dispositivos storage não são necessariamente projetados para um suporte apropriado no momento em que falhas graves acontecem. Aqui elas servem mais como um complemento.

A indicação maior é que essa duplicação seja feita na computação em nuvem, uma vez que você pode ter um VM (virtual machine) para a consolidação do sistema em momentos de interrupção do sistema físico.

Leia também:
>>> Computação na nuvem: quais os principais serviços na nuvem para empresas?

2. Backup de sistema

Sistemas digitais, tais como softwares próprios, representam boa parte da estrutura de TI e também podem ser replicados. Neste caso, cria-se backups de scripts do programa para conservar a estrutura.

3. Rede em dobro

Envolve equipamentos modulares de fornecimento de rede online, estabelecendo um segundo equipamento, por exemplo, de internet. Assim, se estabelecem duas conexões que, em caso de um provedor cair, o outra toma a dianteira, garantindo a conexão do seu software e ou sistema.

4. Fornecimento de energia

UPSs — chamados de nobreaks no Brasil — e baterias que deem conta da continuidade do serviço em um ambiente, são necessários para impedir a queda total de energia; mesmo quando há indisponibilidade no fornecimento de energia elétrica, por qualquer motivo que seja.

Aqui pode ser interessante, também, o investimento em geradores de energia que assumam cargas da infraestrutura até a energia elétrica ser reestabelecida.

5. Data center auxiliar

Para a continuidade do trabalho, é imprescindível a instalação de servidores auxiliares. Tais equipamentos podem residir nas dependências da organização ou em outro local, a sua escolha. O importante é que estejam disponíveis para um momento de “crise”, no qual o sistema primário caia.

Esse auxílio também pode estar na nuvem, como mencionado na duplicação de dados, uma vez que o espelhamento de informações pode ser feito por um serviço específico de cloud computing.

Vale ressaltar que este é um serviço que — assim como a maior parte das implementações aqui mencionadas — está presente em uma TI resiliente e deve fazer parte de uma infraestrutura segura.

Como funciona a redundância de TI

Ilustração computação na nuvem com dados interligados

A redundância de TI funciona, então, como uma forma de manter o seu trabalho, mesmo em momentos que poderiam fazer sua empresa parar. De tal modo, a ajuda deste modelo de segurança vem da seguinte forma:

  • Acresce a disponibilidade de serviços;
  • Não interrompe a geração de receitas;
  • Reduz a paralização das operações, chegando ao ponto de evitá-la completamente;
  • Diminui o risco de se perder dados importantes;
  • Agiliza na recuperação em momentos de desastre.

Redundância x resiliência de TI

Um fato é que ambos os moldes são parecidos e podem se confundir, uma vez que tem como foco o mesmo objetivo: manter o funcionamento do seu negócio.

Entretanto, uma coisa não substitui a outra. Pelo contrário, se complementam. A redundância de TI pode evitar completamente a perda de dados, mas somente com a resiliência você estrutura um planejamento para evitar que aja um desastre.

Mas, em caso disso acontecer, é a resiliência que possui a organização ideal para dar continuidade ao trabalho. Tudo isso usando os dados necessários para manter o funcionamento do sistema enquanto reestabelece um sistema secundário muito mais rápido para completa implementação.

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