Infraestrutura Inteligente – A onda que já estamos surfando

“Se você não pode medir, você não pode gerenciar”. Esta afirmação histórica faz cada vez mais sentido diante de todo a aparato de inovação que vivemos no universo da infraestrutura de TI.

São muitas camadas envolvidas com o objetivo de entregar a melhor experiência de gestão e agilidade, assim como causar o menor impacto no fornecimento dos recursos necessários para as aplicações e demandas de negócio. Imagine a resolução de um possível problema em alguma destas camadas sem ter visibilidade e correlação de informações. Da mesma forma como provisionar o crescimento de uma camada sem causar impacto em outra. Imagine também promover uma alteração sem gerar impacto ou até mesmo interrupção de serviços por alguma incompatibilidade. Tudo isso precisa ser amparado por visibilidade, automação e gestão centralizada. A modernização da infraestrutura é a junção de uma série de inovações em Hardware e Software, os sistemas integrados. Se líderes de TI buscam otimizar o investimento, precisam olhar muito além da implementação tática e se planejarem para uma disrupção futura. Vamos falar aqui um pouco sobre infraestrutura inteligente, a próxima inovação na entrega de plataforma otimizada para as aplicações.

Quando falamos de infraestrutura inteligente precisamos trazer para a conversa o termo SDx, ou seja, “Software Defined X” ou ainda, qualquer coisa definida por software. Além deste, outro termo que pode complementar a discussão é o “Composable Infrastructure”, onde os recursos de computação, armazenamento e rede são abstraídos de seus locais físicos e gerenciados por software, ou no termo “cientificamente” correto, SDI (Software Defined Infrastructure).

Na infraestrutura inteligente, a camada de controle definida por software é otimizada com automação guiada por aprendizado de máquina (Machine Learning) para assim, se transformar na camada de inteligência (Intelligence Plane).

Por anos a tecnologia de servidores foi desenvolvida com foco no Hardware e em sua evolução. Torre para rack, para lâminas e modularidade. Alta densidade e desagregação de energia, refrigeração, conectividade e armazenamento. Os sistemas integrados dividiram o foco do Hardware com o Software incorporando arquiteturas de referência e camadas de automação e gestão baseadas em Software.

Vimos depois a hiper convergência substituindo componentes físicos por componentes baseados em software e trazendo toda a camada de gestão, sistemas operacionais e também hypervisors. Com todo este aparato de automação e controle, temos finalmente infraestrutura inteligente, que pode se adequar a cargas de trabalho específicas assim como ser facilmente integrado as esteiras de desenvolvimento de software. O que mais impressiona é o que está ainda por vir.

Segundo o Gartner, em seu estudo The Road to Intelligent Infrastructure and Beyond, de Fevereiro de 2020, o roadmap de evolução da infraestrutura de servidores vem em ondas e a inovação em Hardware e Software continuará, levando os limites do desenvolvimento cada vez mais adiante:

É importante deixar claro que apesar de toda a inovação estar disponível, a adoção de novas tecnologias deve ser guiada pelo negócio, e não pela tecnologia. Para dar um exemplo disso vamos voltar numa arquitetura que já falamos aqui, “Composable Infrastructure”. Segundo outro estudo do Gartner, Understand the Hype, Hope and Reality of Composable Infrastructure, de Janeiro de 2020, os principais benefícios desta arquitetura são a eficiência, flexibilidade e agilidade:

Quando olhamos para esta tabela e suas capacidades técnicas conseguimos correlacionar benefícios de negócio quanto a utilização desta arquitetura:

  • Eficiência: É fato que a pressão por orçamentos mais apertados e modelo de consumo cresce a cada dia. Evitar o desperdício de tecnologia e pagar efetivamente pelo que se consome é diferencial competitivo. Afinal de contas a infraestrutura de TI, além de habilitador das iniciativas de negócio, pode transformar toda uma estratégia em ruínas se não for sólida e eficiente.

 

  • Flexibilidade: Em vários momentos da história, os fatores externos fizeram com que empresas adequassem seu rumo para comportar as mudanças necessárias. Especificamente neste ano vivemos uma das mudanças mais drásticas das últimas décadas. Ter flexibilidade no provisionamento e gestão da infraestrutura, adequando a mesma as demandas que surgem, permitirão proteger todo o investimento feito.

 

  • Agilidade: O fator tempo é determinante para o sucesso de qualquer iniciativa de negócio. Não podemos mais pensar em gestão de infraestrutura, provisionamento e mudanças de forma manual. Este paradigma de gestão precisa ser quebrado e a adoção de infraestrutura inteligente entregará a agilidade com a segurança necessária.

Temos no mercado hoje diversos provedores de infraestrutura inteligente, cada um com suas particularidades, vantagens e desvantagens. Uns trazem plataformas fechadas enquanto outros optaram por trabalhar com plataformas abertas permitindo total integração e aderência a outras iniciativas como integração direta as esteiras de desenvolvimento. Nesta linha vemos a HPE com sua arquitetura Synergy, trazendo pioneirismo e grande abrangência de opções dentro do próprio portifólio.

A plataforma se apoia na consagrada solução de SDI HPE OneView que permite gestão completa por código de toda a infraestrutura trazendo para a realidade os três pilares já citados: eficiência, flexibilidade e agilidade. Além disso complementa a camada de controle toda a visilidade do HPE InfoSight, com a mais avançada IA para infraestrutura do setor.

Por se tratar de plataforma aberta, a aderência da arquitetura com soluções de DevOps como Ansible, Chef, Terraform e Docker é completamente transparente e tem sua adoção acelerada através de comunidades específicas para colaboração, como o HPE Developer. Complementa ainda a experiência, o modelo pioneiro da HPE de consumo, GreenLake permitindo a adoção de todo o portifólio no modelo OPEX, alinhando o consumo de TI ao fluxo de caixa da empresa.

Quer saber mais como transformar seu negócio e responder mais rapidamente as demandas de seus clientes através da infraestrutura inteligente? Procure a Sercompe que teremos o maior prazer em ajudar.

*Rafael Cardoso é Arquiteto de Soluções e lidera os negócios de Service Provider na Sercompe.