TI: um ativo cada vez mais valioso nas instituições bancárias.

Business People Having a Meeting in the Board Room

Existe uma realidade inegável no mercado de Tecnologia da Informação: assim como em outros segmentos, a importância da TI em corporações bancárias vem crescendo a passos largos. De todos os segmentos comerciais e financeiros do mundo, os bancos são as instituições que mais investem em tecnologia da informação. No Brasil, o investimento em TI no mercado bancário apontou alta de 5% em relação ao ano anterior, representando um aporte de 19,5 bilhões de reais. Dentre as atividades investidas, as atualizações de softwares são as que mais se destacam, representando metade de todo o orçamento. Este é o reflexo do aumento das transações bancárias no país, que em 2017 somaram 71,8 bilhões de reais, representando um incremento de 10% em relação a 2016.

O banco na palma da mão.

Estes números ilustram um cenário bem positivo: o comprometimento da indústria bancária brasileira com os avanços tecnológicos da atualidade, movida por outra constatação comportamental. Além das redes sociais, as pessoas também acessam sua conta bancária pelo computador ou smartphone. Cerca de 54% dos clientes de bancos tradicionais também possuem contas em bancos digitais. As transações com movimentação financeira por aplicativos de celular saltaram 70%, impulsionadas por serviços como pagamento de contas, transferências/DOC/TED, contratação de crédito e investimentos/aplicações. Justamente pela facilidade de acesso, especialistas preveem que os bancos digitais irão dominar num futuro não tão distante e este percentual aumentará, podendo até substituir os serviços presenciais. Além disso, é notório o fato de que o mercado bancário vem atuando como indutora no uso dos meios digitais, como chats, e-mails ou videoconferência, provocando uma ligeira queda do número de agências tradicionais. Com o avanço dos meios digitais, as agências físicas estão assumindo um papel mais consultivo, com funcionários preparados para atender às novas necessidades e questionamentos trazidos pelos clientes.

A Era dos Bancos 3.0

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Com todas estas transformações, especialistas em TI já visualizam uma grande mudança conceitual em termos de instituições financeiras, ou seja, a chamada era dos Bancos 3.0. Eles deixam de ser bancos e passam a ser uma espécie de consultores financeiros, trabalhando online e com poucas interferências de funcionários. Mas para que este novo conceito seja consolidado, é preciso entrar em cena um fator imprescindível, que é a segurança da informação. Os CIOs que pretendem oferecer esta nova experiência ao seu cliente devem considerar a ideia de que sem investimentos em segurança nenhuma mudança poderá ser realizada. Afinal, esta é a primeira preocupação antes de realizar qualquer transação bancária pela internet. E esta confiança será conquistada com uma gestão eficiente e decisiva do Departamento de TI, aumentando a transparência nos negócios, reunindo mais informações e inteligência e gerenciando a segurança nas transações.

A importância da TI nesta nova era.

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Para ingressar de maneira efetiva na era 3.0, os bancos têm muito trabalho pela frente, reorganizando recursos, otimizando custos e alavancando tecnologias mais recentes, como Plataformas de banco aberto (Open Banking), Big Data, Inteligência Artificial (AI) e Blockchain. E no quesito Segurança da Informação, os investimentos são ainda mais numerosos e importantes:

  • Gerenciamento de chaves de criptografia;
  • Análise e segurança dos aplicativos;
  • Serviços de proteção de dados;
  • Proteção contra ataques DDoS
  • Capital humano especializado.

Todas estas mudanças e evoluções que vimos refletem no conforto do cliente, que pode acessar sua conta e fazer movimentações financeiras, de maneira prática e segura, nos momentos e locais mais convenientes. Afinal, a exemplo dos outros segmentos, o propósito fundamental da transformação digital nos bancos também é facilitar a vida das pessoas.